e quando as futilidades começam a afectar-me, imagino a Voyager… longe longe – no vácuo eterno.
Vou ali para fora e deito-me, onde quer que seja, a olhar para cima.
Só deitada e de olhos nas constelações me sinto realmente feliz.
Sinto-me pequena. Muito pequena.
Vaga, insignificante, inútil. Mas esse é todo o allure…
(Imagino como seria ter de explicar a alguém que, 1. não tem visão 2. faleceu muito antes da época de ouro espacial, a música foi escolhida para ir até onde nunca ninguém foi… e eu gostava de lhe poder contar…)
Noites passadas à beirinha da piscina – ora mergulho, ora me deito ao mimo da água. E olho para cima – e é isso.
Perco todo e qualquer medo quando estou só e imersa – em água ou “lá” onde gostava tanto de ir…
E a música na cabeça juntamente com o escuro fazem-me desaparecer.
Agosto.
Preciso de água e do espaço. De noite. Todas a noites. E não quero mais dias…
“The nightfall with no where to sleep. Since humans appeared on Earth, the shroud of night has yet to fall without touching a man or woman in the same plight.” – Carl Sagan