Special K

Numa conversa amena, veio uma voz dar-me uma dica.

"Sabes que estão a aplicar a quetamina para depressão..."

- "Sim, já li sobre isso - parece resultar bem e em longa duração"

"Epá não incentivo ninguém a experimentar essa merda mas......"

- "Obrigada mas por mais tentador que seja, tenho a certeza que não ia sair do K-Hole. Talvez antes de ter visto uns filmes."
***

É verdade.

Toda a magia dos Club Kids (que a tinham e continuam a ter) é sempre minada pela verdade suprema - tudo foi construído em mundos fictícios.

Mesmo que os CK fossem uma realidade de hoje ou que eu pudesse ter vivido, teria, obrigatoriamente, de me desfasar da realidade para poder entrar.

No amount of fun is worth my sanity.

Para quem não sabe da saga da vida do Michael Alig (e ainda estou on the fence sobre as suas reais intenções actualmente), recomendo que saibam. 


A realidade é muitíssimo mais estranha do que qualquer ficção.

A estória em si já é bastante mind-bending mas a mistura de sexo, drogas, cores e moda absolutamente surreais (ainda que extraordinárias!) torna o cenário ainda mais colorido - o que neste caso só ajuda a criar um ambiente mais surreal ainda.

O filme Party Monster disse tudo (de forma mais ou menos factual).

Pessoalmente, recomendo o Party Monster - Shockumentary (1998) - o story telling é cinemático, tudo é real.

Ou não - é estranho observar a realidade de quem não a está a viver.

Estranho, fascinante, extraordinário, belo e aterrador - keep in mind this is all true.
Aqui fica:

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=NYvDm-9ofSs&w=320&h=266]

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